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Mercado de capitais injeta mais de R$ 60 bilhões nas empresas em 2021 e movimenta negócios

Mesa Redonda ‘IPOs na B3’ trouxe a opinião de especialistas na área, que fizeram um balanço do ano

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Por B3
Atualização:
3 min de leitura
Getty Images 

Este ano foi marcado por uma intensa movimentação do mercado de capitais brasileiro, com 46 empresas tocando a campainha da B3, a bolsa do Brasil, no período.  “Tivemos um grande número de companhias iniciando a negociação das suas ações. Esse movimento é muito importante para o Brasil ao sinalizar a força do mercado de capitais em financiar o crescimento da atividade econômica do País e também uma boa notícia para os investidores ao trazer mais diversificação e possibilitar nos investimentos aqui no Brasil”, avaliou o gerente de relacionamento da B3, Leonardo Resende, durante a mesa redonda ‘IPOs na B3’ realizada pelo Estadão Blue Studio, com patrocínio da B3.

De acordo com Resende, no período foram movimentados mais de R$ 60 bilhões considerando o total dessas operações. “Foi um cenário bastante positivo apesar do cenário macroeconômico”, disse ao lembrar que foi um movimento que aconteceu em ondas. Em alguns momentos o mercado estava mais aquecido e em outros menos, já que uma série de fatores impactam no mercado. Ainda assim, ele considera que foi bastante positivo e mostrou a capacidade do mercado de capitais de ajudar as empresas brasileiras a crescerem.

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Entre as companhias que fizeram a abertura de capital neste ano está a Intelbras. O head de relações com investidores da empresa, Bruno Machado Teixeira, que também participou da mesa redonda, destacou a importância da operação para a companhia. “A empresa ganhou mais notoriedade, passou a interagir com mais gente, conquistou novos investimentos e novas oportunidades para aquisição”, considera o executivo. Para ele, o saldo dos primeiros meses da companhia na Bolsa – a Intelbras abriu capital em fevereiro –, é muito positivo. “Estamos vivendo um excelente ano de 2021 e sobrepassando as expectativas para o ano em termos de faturamento e resultado.”

Bruno Machado Teixeira, head de relações com investidores da Intelbras; e Leonardo Resende, gerente de relacionamento da B3 

É importante destacar, conforme lembram os especialistas, que não há limitação de ramo de atividade, setor ou tamanho para usar o mercado de capitais. Desde que cumpra alguns requisitos, como ser uma companhia de capital aberto, registro na CVM, balanço auditado, todas as empresas podem fazer parte da B3. “Estamos sempre abertos a receber novas histórias e diversificação de ativos. Mesmo que não veja uma história parecida com a sua, não significa que a Bolsa não é para você”, afirma Resende. “Entramos sem comparável na Bolsa, por exemplo”, diz o executivo da Intelbras.

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Além da entrada de novos setores, a bolsa do Brasil também está antenada ao que vem ocorrendo em outros mercados. Recentemente, por exemplo, a B3 instituiu o voto plural nas sociedades anônimas. A medida já é adotada em países como Argentina, Holanda, Suécia, Dinamarca, Estados Unidos, França e Itália e possibilita a criação de novas classes de ações, com direito de voto majorado, que assegurem ao seu titular (geralmente o fundador ou os sócios principais de uma empresa), a manutenção do controle acionário da companhia, mesmo se não for titular da maioria das ações.

O voto plural abriu novas possibilidades para melhorar o ambiente de negócios no país, tornando possível a adoção, no mercado brasileiro, de estruturas acionárias comuns em determinados setores e amplamente utilizadas em outros mercados.

Assista ao vídeo:

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