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Mercado de trabalho formal deve continuar crescendo, diz Lupi

Ministro diz "que o Brasil já está olhando a crise pelo retrovisor" e que resultado em agosto será melhor

Por Isabel Sobral e da Agência Estado
Atualização:

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, avaliou nesta terça-feira, 18, que o mercado formal de trabalho no País deve continuar sua tendência de crescimento na oferta de vagas neste segundo semestre. Para Lupi, os dados de julho, que mostram saldo líquido positivo de 138.402 postos de trabalho formais, significam "que o Brasil já está olhando a crise pelo retrovisor". Para agosto, o ministro prevê um resultado líquido positivo melhor que o de julho. Porém, Lupi evitou antecipar o número. "Teremos o agosto do bom gosto", afirmou o ministro.

 

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Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em julho, todas as regiões do País mostraram um resultado positivo na geração de empregos. Os destaques foram para os Estados de São Paulo, com a criação de 52.811 postos de trabalho; a Bahia, com saldo positivo de 9.792; Rio de Janeiro, com mais 9.649 vagas; e Ceará, com 9.523. Já os Estados que tiveram saldo negativo de emprego formal foram o Rio Grande do Sul, com -481 vagas, e Roraima, com -61 postos de trabalho com carteira assinada.

 

Segundo o Caged, o resultado positivo de São Paulo deve-se ao bom desempenho do setor de serviços, comércio e agropecuária. No Rio de Janeiro, também se destacaram as empresas dos setores de serviços e comércio. E, para os Estados nordestinos, houve um bom desempenho nos setores de construção civil, serviços e agropecuária. Entre as explicações para a queda do emprego no Rio Grande do Sul e Roraima, o Caged apontou o fraco desempenho dos setores da indústria da borracha e do fumo e também de material de transportes.

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