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Mercado: dia de cautela com EUA

Apesar das quedas nas bolsas norte-americanas, os mercados brasileiros mostraram-se otimistas. Mas o clima é de estabilidade e cautela, devido aos temores de uma recessão nos EUA.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os temores de que a desaceleração da economia dos Estados Unidos venha de maneira excessivamente abrupta, podendo até resultar em uma recessão, têm definido o clima de cautela dos mercados. Hoje, o presidente do Federal Reserve Bank de Atlanta, Jack Guynn, afirmou que o PIB dos EUA deverá crescer em torno de 3% este ano. Esse seria o melhor cenário, mas os analistas aguardam a divulgação de dados ao longo das próximas semanas para que se defina uma tendência clara. Enquanto a desaceleração suave não se confirma, esperam-se oscilações nos mercados. Especialmente porque essa semana as empresas norte-americanas começam a divulgar os balanços do quarto semestre. As companhias que demonstrarem resultados inferiores ao esperado, devido ao desaquecimento econômico, devem pressionar os índices para baixo. No Brasil, houve pequenas variações, mas que refletiram o otimismo do mercado com o bom cenário interno. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,93%. O dólar fechou em R$ 1,9510, com queda de 0,20%%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 16,390% ao ano, frente a 16,330% ao ano ontem, com pequeno volume de negócios. O Dow Jones - Índice que mede as ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em queda de 0,38%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - em queda de 0,49%.

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