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Mercado: dólar subiu 0,46% durante a manhã

O cancelamento da participação da Dow Química e a não realização do leilão da Copene pressionaram as cotações do dólar, que chegou a subir 0,46% durante a manhã. A Bolsa não consegue recuperar-se e está em queda de 0,38%.

Por Agencia Estado
Atualização:

Com o adiamento do leilão da Copene e a desistência da Dow Química em participar da operação, as taxas de câmbio ficaram sob pressão de alta durante a manhã. Há pouco, o dólar estava cotado a R$ 1,9650 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,46% em relação aos últimos negócios de ontem. Para o período da tarde, os profissionais acreditam que possa haver um recuo do dólar para os patamares de ontem. Isso porque os investidores que compraram dólares durante a manhã, na expectativa de que as cotações disparassem por conta dos problemas envolvendo a Copene, podem começar a vendê-los. Bolsa e juros No mercado acionário, o volume de negócios é muito reduzido, o que impede uma recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mesmo com a expectativa de queda da taxa básica de juros - Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) reúne-se nos dias 19 e 20 de setembro para reavaliar as taxas e crescem as apostas em redução do juro anual de 16,5% para 16%. A decisão do Copom sai um dia após a reunião do banco central norte-americano - FED. Os últimos índices de inflação nos Estados Unidos têm sido mais baixos, o que poderá levar o FED a reverter sua tendência de alta das taxas de juros, que vem sendo adotada desde o ano passado. Hoje, a divulgação da inflação ao produtor ficou dentro das expectativas - 0,1%, o que reforça ainda mais essa possibilidade. No início da tarde, a Bovespa registrava queda de 0,38%. O Dow Jones - Índice que mede as ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - está em queda de 0,95%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - acumula queda de 0,81%. No mercado de juros, os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 17,120% ao ano, frente a 17,190% ao ano registrados ontem.

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