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Mercado especula renúncia de Merkel, mas governo nega

Revista diz que há críticas sobre o estilo de liderança da chanceler da Alemanha dentro do próprio partido

Por Nathália Ferreira e da Agência Estado
Atualização:

Especulações no mercado de que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, poderá renunciar ao cargo, incitadas por um artigo da revista Time, foram negadas pelo vice-porta-voz do governo Christoph Steegmans nesta sexta-feira, 15, afirmando que são "totalmente infundadas".

 

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O artigo, intitulado "Para a Alemanha de Merkel, um terrível começo de ano", revela críticas sobre o estilo de liderança da chanceler de dentro do próprio partido e um declínio na popularidade. Recentemente, diversas figuras seniores do partido conservador, de Merkel, acusaram a chanceler, em um artigo de um jornal, de adotar um "estilo presidencial" que a tornou popular, mas não ajudou o partido.

 

Apesar da negativa do governo, as especulações abateram o euro e, às 9h17 (horário de Brasília), a moeda única europeia era negociada a US$ 1,4387, em baixa de 0,21%.

 

Após governar por quatro anos em uma grande coalização com o partido Social Democrata (SDP), de 2005 a 2009, o partido de Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), foi reeleito em setembro e formou uma nova coalizão com o Partido Liberal Democrata (FDP).

 

Mas o CDU sofreu um baque severo nas eleições, no seu segundo pior resultado desde fundação do partido depois da Segunda Guerra Mundial. E em pesquisa recente da televisão, no começo de janeiro, o apoio a Merkel havia caído ao menor nível desde o final de 2006, com 77% dos participantes afirmando que não estavam satisfeitos com o início do segundo mandato dela. As informações são da Dow Jones.

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