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Mercado espera queda de juro e expansão de 2,44% em 2009

Para analistas ouvidos pelo Banco Central, Selic será reduzida já na primeira reunião do Copom, em janeiro

Por Reuters
Atualização:

O mercado financeiro do País aguarda um movimento de redução da taxa básica de juros em 2009, ano em que a economia brasileira deve ter um ritmo de expansão bem abaixo do registrado em 2008, mostrou pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 29.   Veja também: De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise    De acordo com levantamento feito pelo Banco Central com empresas e analistas, a taxa de juro básica deve encerrar o próximo ano em 12%. Isso representa uma queda de 1,75 ponto percentual frente ao atual patamar da Selic.   O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC chegou a discutir uma redução da taxa em sua última reunião de 2008, mas acabou optando em manter mais uma vez o juro básico no patamar de 13,75%. Analistas esperam uma queda de 0,25 ponto percentual já na primeira reunião do Copom de 2009, que acontece nos dias 20 e 21 de janeiro.   A pesquisa do BC também mostrou que os analistas projetam uma expansão de 2,44% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2009, levemente acima da estimativa anterior de 2,40%.   No Relatório de Inflação do quatro trimestre, divulgado na semana passada, o BC projetou uma expansão de 3,2% para a economia brasileira no próximo ano.   O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para que a economia tenha uma expansão de 4% em 2009, depois do forte desempenho de 2008. Na pesquisa do BC, os analistas projetam um crescimento de 5,60% para o PIB este ano.   No cenário de inflação, a estimativa para a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2009 ficou praticamente estável, passando de 5,02% para 5%. A estimativa está levemente acima do centro da meta perseguida pelo BC, que é de 4,5%, e da projeção feita pela própria autoridade monetária, que projeta uma alta de 4,7% para o IPCA, índice que baliza a política de metas de inflação.

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