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Mercado estressa com dados ruins nos EUA e petróleo a US$ 137

Mercado de trabalho indica recessão nos EUA. Dólar desaba frente ao euro e preço do petróleo dispara

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Por Redação
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As más notícias do mercado de trabalho nos EUA em maio abateram o ânimo dos negócios em escala mundial nesta manhã. Apesar de o fechamento de vagas no mês, de 49 mil, não ter corroborado as expectativas mais pessimistas (queda de 60 mil), a taxa de desemprego atingiu 5,5%, seu maior nível desde 2004. Houve revisões, para pior, nos números de corte de vagas em abril e março e os sinais de recessão nos EUA ficaram reforçados. Com isso, as chances de alta do juro norte-americano na reunião do final do mês foram enfraquecidas. As bolsas nos Estados Unidos caem forte. Às 15 horas, o índice Dow Jones recua 2,26% e a Nasdaq cai 2,01%. As principais européias fecharam com perdas expressivas. O dólar derreteu no mercado internacional. Com isso, o preço do barril do petróleo disparou para se adaptar ao novo patamar do dólar e chegou a US$ 137, acumulando um ganho de US$ 15,00 em apenas dois dias. O cenário externo teve influência direta no mercado doméstico: a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou a operar abaixo dos 70 mil pontos, com vendas puxadas por investidores estrangeiros. Às 15h, o Ibovespa - índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa - cai 1,22%. Os juros no mercado futuro, que já vinham subindo desde a abertura, por receios em relação à inflação e à Focus que será divulgada na segunda-feira, encontraram mais um motivo de alta. E o dólar só não estressou, porque houve fluxo positivo para fazer o contraponto. A moeda norte-americana é vendida a R$ 1,6280, quase estável em relação ao fechamento de ontem.

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