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Mercado: expectativa sobre juros nos EUA e Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de aprovado o pacote de ajuda à Argentina pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), os investidores concentram as suas atenções na reunião do banco central norte-americano (FED), que definirá a tendência de juros no país (veja mais informações na seqüência). Como há uma forte expectativa de alteração na política monetária, ou seja, uma reversão da tendência de alta que vem sendo mantida desde meados do ano passado, para uma tendência de queda, o mercado financeiro deve apresentar uma instabilidade menor. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra leve alta de 0,37%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - começam o dia pagando juros de 17,040% ao ano, frente a 17,090% ao ano ontem. No mercado de câmbio, o dólar comercial está cotado a R$ 1,9560 na ponta de venda dos negócios - estável em relação aos últimos negócios de ontem. As notícias da Argentina fizeram aumentar as apostas em um corte na taxa básica de juros - Selic - no Brasil, que está em 16,5% ao ano. O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje sua última reunião mensal desse ano para avaliação da taxa. A maioria dos analistas acredita em um corte de 0,5 ponto porcentual. Os mais otimistas já consideram a possibilidade de uma redução de um ponto porcentual. Contribui para isso também a queda no preço do petróleo, que tem se mantido no patamar de U$ 26,00.

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