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Mercado externo tenso impulsiona realização de lucros na Bovespa

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Por Redação
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A segunda-feira foi de forte queda para a Bolsa de Valores de São Paulo, com investidores realizando lucros na esteira da piora no cenário internacional. O Ibovespa encerrou o pregão em queda acentuada de 3,52 por cento, a 62.336 pontos, perto da mínima da sessão. O volume financeiro foi de 10 bilhões de reais, inflado pelo exercício de opções do dia, que movimentou a cifra recorde de 4,6 bilhões de reais. O principal índice da bolsa paulista operou o pregão inteiro no vermelho e foi acentuando sua queda conforme piorava o cenário externo. Entre os papéis que compõem o Ibovespa apenas um terminou a sessão no azul: as preferenciais da Telemig registraram alta de 0,79 por cento, a 51,20 reais. As blue chips Companhia Vale do Rio Doce e Petrobras perderam 3,56 por cento e 1,90 por cento, respectivamente. Fora do índice, as ações do banco PanAmericano fecharam estáveis, cotadas a 10 reais, no dia de sua estréia no mercado. O papel chegou a subir cerca de 8 por cento durante os negócios. "Foi uma boa estréia para um dia negativo. O mercado agora está avaliando melhor as ofertas antes de entrar de qualquer jeito em todos os IPOs (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial)", afirmou o diretor da Trust Investimentos Júnior Hydalgo. Em Wall Street, os três principais índices rumavam para encerrar o dia em queda perto de 2 por cento cada, depois de notícias corporativas que deram o tom tenso do dia. A corretora Goldman Sachs reduziu sua recomendação para as ações do Citigroup para "venda", citando baixas contábeis de até 15 bilhões de dólares do banco nos próximos dois trimestres relacionados a perdas no setor de crédito. As ações do Citigroup caíam quase 6 por cento perto do fechamento do pregão em Nova York. (Por Rodolfo Barbosa)

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