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Mercado mantém otimismo e Bovespa volta ao nível de julho

O Ibovespa subiu 0,76%, a 55.250 pontos, maior patamar desde 25 de julho, quando encerrou a 56.001 pontos

Por Juliana Siqueira e da Reuters
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta nesta terça-feira, a 12ª alta dos últimos 13 pregões, na esteira do bom desempenho de Wall Street. O Ibovespa - índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa - subiu 0,76%, a 55.250 pontos, maior patamar desde 25 de julho, quando encerrou a 56.001 pontos. No pico do dia, o indicador atingiu 55.566 pontos, mas perdeu força à medida que as máximas em Nova York também não se sustentaram. O índice de principais ADRs brasileiros (títulos de empresas brasileiras negociados no exterior), no entanto, subiu 2%. Nos Estados Unidos, o mercado acionário foi impulsionado pelas perspectivas otimistas para os papéis de tecnologia. A alta do preço do petróleo também ajudou. O índice Dow Jones - que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - subiu 0,68%. A Nasdaq - bolsa que negocia ações do setor de tecnologia e internet - subiu 1,30%. Produção decepciona Internamente, o principal dado foi a produção industrial, que surpreendeu investidores e caiu. "O recuo da produção industrial... não altera o quadro de crescimento da atividade econômica neste ano. A queda de 0,4% em julho parece somente uma acomodação, após as fortes altas dos últimos meses", afirmou a economista do Banco Fibra Maristella Ansanelli. O relatório foi divulgado na véspera de um esperado corte de juro pelo BC. Investidores acreditam que a autoridade monetária reduza o ritmo de cortes para 0,25 ponto. Hoje a Selic, a taxa básica de juros da economia, está em 11,5% ao ano. Volume e ações O volume financeiro na Bovespa ficou em R$ 4,4 bilhões nesta terça-feira, relativamente em linha com a média diária do ano, com destaque para os dois principais papéis do mercado. As ações da Petrobras e Companhia Vale do Rio Doce avançaram 2,44%, para R$ 53,72, e 2,04%, para R$ 42,04, respectivamente. Já a maior alta foi TAM, que subiu 4,64%, para R$ 47,09. Desde o início de julho até a véspera o papel despencou 30%, frente à alta de 0,8% do Ibovespa. Outro destaque de alta foi Vivo, com valorização de 3,81%, a R$ 9,54.

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