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Mercado menos tenso com queda do petróleo

Por Agencia Estado
Atualização:

O preço do petróleo continua em queda. O preço do barril do produto bruto está sendo negociado em Londres a US$ 30,48 - uma queda de 2,34% em relação ao fechamento de sexta-feira. O queda nas cotações foi motivada pela decisão do governo norte-americano de usar parte de suas reservas estratégicas. Apesar disso, os analistas acreditam que a instabilidade ainda não está totalmente afastada. De acordo com Júlio Ziegelmann, diretor de renda variável da BankBoston Asset Management, o preço do petróleo deve continuar oscilando até o final do inverno no hemisfério norte, quando a demanda pelo produto deve diminuir. Ele acredita que a decisão do governo dos EUA é apenas paliativa e não deve, de fato, eliminar o problema. A cotação do dólar caiu com o recuo do preço do petróleo. Segundo apuração do editor Francisco Carlos de Assis no início da manhã, a queda do preço da moeda norte-americana também foi influenciada por uma entrada maior de recursos, que já vinha acontecendo na sexta-feira. No início da tarde, o dólar era vendido a R$ 1,8440, queda de 0,05 % em relação aos últimos negócios de sexta-feira. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a queda do preço do petróleo também favorece os negócios. Há pouco, a Bovespa operava em alta de 0,44%. O mercado acionário ainda continua muito retraído, em função de instabilidades no cenário externo e dos custos de se investir no mercado interno. Na primeira parte do pregão hoje, o volume das operações ficou em R$.... Os analistas afirmam que a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) tem sido um dos principais entraves à recuperação do mercado acionário. Segundo eles, a CPMF tem sido o motivo para saídas expressivas de capital estrangeiro. Conforme apurou a editora Graziella Valenti, a Bolsa registra uma saída de R$ 424,8 milhões, em setembro, até o dia 20. O saldo acumulado no ano, até o dia 20 setembro, está negativo em R$ 1,159 bilhão. No mercado de juros, também o cenário é de tranqüilidade. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 17,080 % ao ano, frente a 17,150% ao ano registrados na sexta-feira. Cenário internacional A cotação do euro voltou a cair durante a manhã. Porém, a perspectiva de que os bancos centrais dos Estados Unidos (FED), Europa, Alemanha, França, Inglaterra e Japão façam uma nova intervenção no mercado, comprando moeda européia, pode mudar a tendência. Há pouco, a queda estava em 0,82%. Na sexta-feira, depois da intervenção dos bancos centrais, o euro chegou a subir 0,02%. As bolsas norte-americana estão positivas com a aparente estabilização da moeda européia. No início da tarde, a Nasdaq - bolsa dos EUA que negocia papéis do setor de tecnologia e Internet - registrava alta de 0,52%. O índice Dow Jones - que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas na Bolsa de Nova York - acumulava alta de 0,03%. Veja as principais perspectivas para o mercado financeiro nessa semana no link abaixo.

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