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Mercado mundial espera que Fed faça novo corte de juros

Para estrategistas, medida daria suporte às bolsas e evitaria que ações caíssem demais

Por Carolina Ruhman e da Agência Estado
Atualização:

As bolsas européias são sustentadas pelas expectativas de que o Fed corte os juros na reunião que se encerra nesta quarta-feira, 30. Os ganhos são liderados pelo setor financeiro e pelas ações sensíveis aos preços de commodities. Às 7h41 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,26%, a de Paris ganhava 1,35% e a de Frankfurt avançava 0,92%, segundo noticiaram agências internacionais.   "O mercado está esperando para ver um novo corte dos juros", disse um gestor de fundos francês. "Pode ser um motor para as ações? Certamente será positivo", acrescentou. Da mesma maneira, estrategistas do Société Générale afirmaram que "o Fed claramente pode dar suporte ao mercado de ações e evitar que caia demais".   Entre os destaques de alta estão as ações do Société Générale, que subiram 3,5% após as fortes perdas recentes, e as do Commerzbank, que ganharam 1,9%. Já as ações da mineradora Lonmin avançaram 2,9% e puxaram o setor, em meio às esperanças de que uma nova redução dos juros nos EUA irá colocar o crescimento econômico de volta nos trilhos.   Os estrategistas do JPMorgan elevaram a recomendação das ações européias para overweight, afirmando que a "recompensa de risco" para as ações melhorou. A notícia beneficiou papéis como o do UBS e do Royal Bank, que subiram 1,4% cada.   A maioria dos mercados asiáticos se recuperou nesta madrugada, após a alta registrada ontem em Nova York. As bolsas norte-americanas também foram estimuladas pelas apostas de que o Fed vai anunciar um novo corte agressivo dos juros. A Europa, que não conseguiu se animar nesta segunda-feira, 28, e fechou em queda, aproveita o pregão desta terça para se atualizar com os demais mercados internacionais.   Outro setor que apresenta fortes ganhos é o de turismo. As ações da TUI Travel subiram 4,2%, as da Ryanair ganharam 1,6% e as da British Airways avançaram 2,7%.   Já os papéis da seguradora britânica Prudential ganharam 2,2%, depois de informar que seus novos negócios de seguros no ano aumentaram 21% para 2,87 bilhões de libras esterlinas (US$ 5,7 bilhões), com o crescimento de 44% na Ásia e de 19% nos EUA ajudando a contrabalançar o desempenho estável no Reino Unido.

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