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Mercado não apresenta oscilações

A Bovespa fechou o dia em queda de 0,34%. O dólar fechou em R$ 1,8030, com queda de 0,11%. Os juros também recuaram

Por Agencia Estado
Atualização:

A semana no mercado financeiro foi favorecida com notícias positivas. No cenário externo, os índices de inflação norte-americanos ficaram abaixo das expectativas. Nem mesmo a instabilidade política no México representou uma ameaça. A oscilação aumentou um pouco na terça-feira, mas recuou logo na quarta-feira. No Brasil, os índices de inflação estão projetando taxas anuais abaixo das metas estabelecidas com o Fundo Monetário Internacional (FMI) - de 6% ao ano. As bolsas não apresentaram oscilações muito fortes, como na semana passada. Isso é um bom sinal, pois indica possibilidade de redução do nível de risco. Mas ainda não é possível dizer que as incertezas terminaram. No dia 20 de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir a nova taxa básica de juros no Brasil. Hoje está em 18,5% ao ano. Ainda não há consenso sobre qual será a estratégia do Banco Central. Embora haja espaço para reduzir os juros, em função do bom cenário da economia brasileira, o governo está muito preocupado com o preço do petróleo, pelo efeito que um aumento dos combustíveis terá sobre a inflação. Como é praticamente inevitável um aumento dos preços dos combustíveis, em breve, há grande possibilidade de o governo não reduzir as taxas de juros. Outro fator importante é que o banco central norte-americano (FED) vai definir a taxa de juros nos Estados Unidos só no final de junho. O Copom pode optar pelo conservadorismo e manter a taxa nos níveis atuais. Bolsa fica está estável A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou estável durante todo o dia e fechou em queda de 0,34%. O Dow Jones - índice que mede as ações das empresas mais negociadas na Bolsa de Nova Iorque - oscilou muito pouco e fechou o dia em queda de 0,51%. Já a Nasdaq - bolsa norte-americana que mede a valorização das empresas de tecnologia - apresentou uma pequena alta no final do dia, 1,29%. O volume de negócios ficou em R$ 676 milhões. Os investidores mantêm a cautela e preferem esperar uma definição mais exata sobre a economia norte-americana. O que todos querem saber e se haverá uma desaceleração suave do aquecimento econômico nos Estados Unidos. O índice de inflação dos Estados Unidos, PPI, animou um pouco os negócios no início do dia, mas não foi suficiente para sustentar o otimismo . O mercado aguarda mais um número. Trata-se do índice do índice de preços ao consumidor, CPI, que sai na próxima quarta-feira. Juros e dólar fecham em queda A principal notícia do dia saiu no final da tarde. O Tesouro Nacional voltará a leiloar títulos prefixados no leilão na próxima terça-feira, depois de ter interrompido esta oferta por cinco semanas. O Tesouro aguardou uma estabilidade maior para voltar ao mercado de prefixados. Mesmo assim, mantém a cautela e vai colocar apenas papéis de seis meses. O swap prefixado de um ano fechou pagando juros de 20,12% ao ano para uma base de 252 dias úteis. Ontem, título com a mesma base de comparação, pagou 20,27% ao ano. O mercado de câmbio também oscilou pouco durante o dia e fechou praticamente estável nesta sexta-feira, registrando ligeira queda de 0,11%, encerrando o dia em R$ 1,8020. O fluxo cambial ficou estável.

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