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Mercado prevê que Copom manterá juros, mostra pesquisa BC

Por Agencia Estado
Atualização:

As instituições financeiras ouvidas em pesquisa semanal do Banco Central (BC) resolveram elevar de 16,33% para 16,50% ao ano as projeções de taxa de juros para fevereiro. Com o movimento, os bancos entraram em linha com as estimativas mais conservadoras de mercado que prevêem uma manutenção dos juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). As previsões de juros para o final também foram revisadas e subiram de 13,50% para 13,63% ao ano, reduzindo as estimativas de queda dos juros no corrente ano de 3 pontos porcentuais para 2,87 pontos porcentuais. As expectativas para os juros no final de 2005 no entanto foram mantidas nos mesmos 12,50% ao ano da pesquisa divulgada na semana passada. Com a elevação das projeções de juros para 2004, as estimativas de queda dos juros para o próximo ano subiram de 1 ponto porcentual para 1,13 ponto porcentual. As previsões de taxa de juros média para o corrente subiram na mesma pesquisa de 14,84% para 14,99% ao ano e as projeções de juros médio para 2005 aumentaram de 13,04% para 13,10% ao ano. Inflação As projeções de mercado para o IPCA de janeiro subiram de 0,70% para 0,75%. As estimativas para fevereiro, entretanto, ficaram estáveis em 0,70%, apontando com isso para um pequeno recuo da inflação no corrente mês. As estimativas de IPCA para o ano fechado de 2004 seguiram tendência diversa e subiram de 6,01% para 6,02%, ficando ainda dentro da margem de tolerância de 2,5 pontos porcentuais da meta de 5,5%. As previsões de IPCA em 2005 foram mantidas nos mesmos 5% da pesquisa divulgada na semana passada, permanecendo dentro da margem de 2,5 pontos porcentuais da meta de 4,5%. As previsões de mercado para o reajuste dos preços administrados em 2004 ficaram estáveis em 7%. As estimativas de reajuste dos administrados para 2005 também ficaram estáveis e permaneceram nos mesmos 6% da pesquisa anterior. Câmbio As projeções de mercado para a taxa de câmbio no final de 2005 recuaram de R$ 3,28 para R$ 3,27. As estimativas para 2004 no entanto ficaram estáveis nos mesmos R$ 3,10 da pesquisa anterior. As expectativas de câmbio para o fim do corrente mês também não mudaram e permaneceram nos mesmos R$ 2,90 da pesquisa divulgada na semana passada. A mesma estabilidade foi refletida nas projeções de câmbio médio para 2004, que ficaram inalteradas em R$ 3,01. As expectativas de câmbio médio em 2005 também não sofreram alterações e permaneceram em R$ 3,18. Produto Interno Bruto As projeções de mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 subiram de 3,66% para 3,68%. As previsões de expansão do PIB em 2003, entretanto, caíram de 3,90% para 3,85%. As previsões de fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) em 2005 subiram na mesma pesquisa de US$ 14,90 bilhões para US$ 15 bilhões. As estimativas de IED para 2004 no entanto ficaram estáveis em US$ 12 bilhões. Dívida As instituições financeiras ouvidas na pesquisa semanal do Banco Central (BC) elevaram as projeções de dívida líquida do setor público em 2004 de 56% para 56,10% do Produto Interno Bruto (PIB). As previsões de dívida líquida para o próximo ano seguiram a mesma tendência e subiram de 54,30% para 54,70% do PIB. As previsões de superávit primário do setor público para este e o próximo ano ficaram estáveis em 4,25% do PIB para ambos os períodos.

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