Depois dos tumultos da semana passada e os movimentos pacificadores pela reforma da Previdência durante o final de semana, a Bolsa de Valores ensaiou engrenar uma recuperação, mas sucumbiu às ordens de venda dos investidores e fechou perto da estabilidade nesta segunda-feira, 25, em baixa de 0,08%, aos 93.662,01 pontos.
Depois de ter perdido 6,26% nos quatro pregões anteriores, o índice Ibovespa chegou a subir 0,69% nos melhores momentos de uma sessão morna e hesitante. Os negócios somaram R$ 14,4 bilhões durante o dia.
Já o mercado de câmbio teve um dia de trégua. O dólar à vista fechou em queda de 1,16%, a R$ 3,8562. Foi a maior queda porcentual desde 12 de fevereiro, quando recuou 1,33%.
O movimento aconteceu após o dólar disparar na semana passada, saindo da mínima durante a quarta-feira, 20, de R$ 3,73, para a casa dos R$ 3,93 no começo da sessão desta segunda-feira.
O exterior mais calmo ajudou, com dólar em queda lá fora, mas a sinalização do governo de que os ruídos com o Congresso devem ser apaziguados e o diálogo entre o Planalto e o Legislativo deve ser retomado também contribuiu de forma importante para a melhora do mercado.
O real foi a segunda divisa que mais ganhou valor nesta segunda ante o dólar, atrás apenas da lira turca, que recuperou terreno após ter caído mais de 6% na sexta-feira por questões geopolíticas.