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Mercado reage à novidade do Fed

Bolsas sobem, dólar reforça perdas e juros caem em meio à elevação do diferencial de juros interno e externo

Por Claudia Violante , Silvana Rocha e Denise Abarca
Atualização:

O Federal Reserve surpreendeu os mercados com a mudança da política monetária, adotando faixa para a meta do juro básico de zero a 0,25% e optando por um ''afrouxamento quantitativo'', que equivale a uma injeção de dinheiro novo na economia a fim de compensar a recessão. Esta alternativa fora de padrão foi a escolhida porque, nessa faixa de oscilação dos juros, o custo nominal do crédito nos EUA passa a ser praticamente nulo, e com a deflação no país mostrada pelo índice de preços ao condumidor (CPI) de novembro, o custo real do crédito acaba aumentando para os bancos. A reação dos mercados foi imediata. Em Nova York, as bolsas ampliaram os ganhos: o Dow Jones subiu 4,20% e o Nasdaq, 5,41%. No Brasil, a Bovespa avançou 4,37%, aos 39.993,46 pontos. No mercado de moedas, o dólar acentuou a queda ante o euro, a libra e o iene. Na BM&F, o dólar janeiro de 2009 inverteu sinal e encerrou em baixa de 2,50%, a R$ 2,338. No balcão, o dólar à vista recuou 0,38%, a R$ 2,370. Os juros futuros também passaram a cair na negociação estendida e a taxa de janeiro de 2010 cedeu a 12,67%, de 12,82% na negociação normal. A previsão é de que o diferencial de juros interno e externo seguirá atraente para os investidores. FRASE Sebastian Briozzo Diretor e analista da Standard & Poors, ao AE Broadcast Ao Vivo "Resposta do BC até agora tem sido muito apropriada. Prioridade para o Brasil é fornecer liquidez ao sistema financeiro"

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