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Mercado reage sem euforia à decisão do FED

O banco central norte-americano manteve taxas de juros em 6,5% ao ano. Bolsas de Nova Iorque registraram altas. No Brasil, a Bovespa fechou em 2%. Dólar caiu 0,11% nos últimos negócios do dia e juros ficaram estáveis.

Por Agencia Estado
Atualização:

O banco central norte-americano (FED) decidiu manter as taxas de juros no patamar atual de 6,5% ao ano. Como a maioria dos analistas já esperava por essa decisão, o mercado financeiro reagiu bem, mas sem muita euforia. A Nasdaq - bolsa que negocia as ações de empresas do setor de tecnologia nos Estados Unidos - fechou em alta de 2,11%. O índice Dow Jones - que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas em Nova Iorque - encerrou os negócios em leve alta de 0,22%. A próxima reunião do FED está marcada para o dia 22 de agosto. No anúncio feito hoje, o banco central norte-americano deixou claro que a desaceleração da economia dos Estados Unidos pode ser temporária e novas pressões inflacionárias devem surgir. Caso isso se confirme, o FED pode adotar uma postura mais conservadora na próxima reunião e elevar as taxas de juros. De acordo com a apuração da editora Suzi Katzumata, muitos investidores acreditam que haverá pelo menos mais uma elevação nas taxas de juro e quase todos apostam em uma elevação para 6,75% ao ano em agosto. Juros no Brasil ganham espaço para cair Com a manutenção dos juros nos Estados Unidos, o mercado financeiro tende a ficar mais tranqüilo. O cenário para os juros brasileiros ganha com isso, pois as taxas podem sofrer nova redução, seguindo o viés de baixa colocado na Selic de referência - 17,5% ao ano - na semana passada. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 2%. O dólar encerrou os últimos negócios do dia em R$ 1,8220 na ponta de venda, uma queda de 0,11%. Os juros ficaram estáveis. Títulos prefixados de swap, com base em 252 dias úteis, fechou em 18,83% ao ano. Ontem, papéis com as mesmas características pagavam juros de 18,82% ao ano.

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