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Mercado reavalia situação da Argentina

O mercado deve analisar as últimas medidas do ministro José Luiz Machinea. Caso os investidores entendam que elas não serão suficientes, as oscilações da Bolsa, juros e câmbio podem aumentar. No Oriente Médio, a instabilidade continua.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro continua cauteloso com o cenário externo, que volta a ter a Argentina no foco das preocupações. O mercado deve avaliar nesta tarde as medidas que o ministro Jose Luiz Machinea divulgou há pouco para reativar a economia (veja mais informações no link abaixo). Há pouco, a bolsa de Buenos Aires recuava 0,60%. De qualquer forma, não se espera que o pacote seja decisivo para o país vizinho. Existe a possibilidade, segundo analistas, de que as medidas possam piorar a situação se forem entendidas como aquém das expectativas. Além do pacote, o ministro Machinea anunciou hoje uma emissão extra de US$ 1 bilhão no mercado interno, que será complementar ao leilão de títulos previsto para amanhã. Além da Argentina, a crise no Oriente Médio também volta a ser acompanhada com atenção pelos investidores depois da suspensão, neste fim de semana, do acordo de cessar-fogo entre Israel e palestinos. Há pouco, os negócios com o petróleo bruto do tipo Brent para entrega em dezembro estão em queda de 0,17% em Londres, a US$ 31,45 por barril. A expectativa continua sendo de que as bolsas de Nova York possam ter oscilações menores a partir de agora, dado que a maioria das empresas americanas já teria divulgado seus balanços até a semana passada. Porém, várias companhias ainda vão divulgar seus números, como Compaq, Amazon e AT&T, no caso das empresas com peso na Nasdaq - bolsa que negocia papéis do setor de tecnologia e Internet. Como está o mercado no Brasil? A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda de 1,65%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 17,520% ao ano, frente a 17,460% ao ano registrados na sexta-feira. O dólar comercial está cotado a R$ 1,8930 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,37% em relação aos últimos negócios de sexta-feira.

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