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Mercado reduz previsão de inflação e juro, mostra pesquisa do BC

As entidades ouvidas pelo BC reduziram suas previsões sobre o IPCA do mês, do ano e dos próximos 12 meses. E reduziram também a previsão sobre a taxa de juros.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado brasileiro reduziu sua previsão para a inflação nos próximos 12 meses para 6,47%, segundo a pesquisa semanal do Banco Central junto a cerca de 80 empresas e instituições financeiras. Na semana passada, essa projeção era de que o IPCA acumularia 6,64% nos próximos 12 meses. Para o mês de agosto, a nova projeção do mercado é que o IPCA terá uma variação de 0,50%, ante 0,60% estimado na semana passada. Para setembro, a estimativa do mercado é que a inflação será de 0,45% e não mais 0,50%. As empresas e instituições consultadas pelo Banco Central estimam que o IPCA fechará o ano com uma alta de 9,74%. Na semana passada, a projeção era de uma inflação de 9,93% no ano. Para 2004, a estimativa para a inflação foi mantida em 6,50%. Em termos de preços administrados, os agentes ouvidos pelo BC estimam que esse conjunto de preços acumulará uma inflação em 2003 de 13,52% e não mais 13,60% como projetado na semana passada. Para 2004, os cálculos feitos pelas instituições consultadas pelo BC indicam que esse conjunto de preços acumulará uma inflação de 8%, mesmo valor projetado na pesquisa anterior. Projeção de queda nos juros O mercado estima que o Banco Central deverá promover um corte de 1,5 ponto porcentual na taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana. De acordo com a pesquisa semanal do BC, as empresas e instituições financeiras consultadas acreditam que a Selic fechará o mês de agosto em 23% ao ano, o que representa um corte de 1,5 ponto porcentual na meta, que atualmente está fixada em 24,5% ao ano. Para setembro, a projeção do mercado é que a Selic cairá mais 1 ponto porcentual, fechando o próximo mês em 22%. A pesquisa do BC mostra ainda que o mercado espera que a Selic esteja em 19,80% - e não mais 20% - ao final do ano. Para 2004, a projeção indica que a taxa de juros básica da economia estará em 15,50% e não mais 15,80%, como projetado até a semana passada.

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