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Mercado registra poucas oscilações

O dólar fechou estável, no mesmo patamar de ontem - R$ 1,8110. Bolsas de Nova Iorque passaram o dia em compasso de espera, registrando alta na Nasdaq (1,27%), e Dow Jones (0,25%). A Bovespa fechou em alta de 1,19%. Os juros caíram novamente.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado de câmbio ficou estável durante todo o dia. Nos últimos negócios, o dólar fechou cotado a R$ 1,8110 na ponta de venda - a mesma cotação registrada ontem. Nos contratos futuros da moeda norte-americana - que sinalizam a expectativa dos investidores em relação à valorização do ativo - o papel teve pequena elevação: 0,05% em julho e 0,02% em agosto. De acordo com a apuração do editor Mário Rocha junto a operadores de mercado, o mercado à vista reflete o fluxo cambial, ou seja, se a entrada e a saída de dólares ficam equilibradas, a cotação do dólar fica estável. Quando as saídas são maiores que as entradas, falta dólar no mercado e o preço do ativo sobe. Atualmente, com o fluxo cambial estável, o dólar não vem apresentando fortes altas. Desde o início de junho, a maior cotação do período foi alcançada no dia 1º de junho - R$ 1,8202. O menor preço veio no dia 6 de junho - R$ 1,7899. Definições na próxima semana podem mexer com os investimentos Já os contratos futuros tendem a refletir as expectativas em relação à economia e à política do País. Como o cenário apresenta uma situação "controlada" de estabilidade, os investidores também negociam com taxas equilibradas para os próximos dois meses. Mas é consenso no mercado que esse quadro pode se alterar na próxima semana. Isso porque o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne no dia 20 para definir a nova taxa de juros no Brasil. É verdade que existe espaço para uma queda, em função da estabilidade da inflação. Mas o Copom pode atuar com cautela e apenas colocar um viés de baixa, sinalizando a queda das taxas. O mais provável é que o Comitê aguarde a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Caso a produção seja elevada, os preços do óleo podem ceder um pouco. Nos últimos dias, o custo vem subindo gradativamente. Hoje, os contratos futuros de petróleo para julho fecharam em leve alta, em US$ 32,95. Ontem o preço era de US$ 32,85. Também a decisão do banco central norte-americano (FED), que se reúne no final do mês para decidir sobre a estratégia de juros nos Estados Unidos, tem importância na decisão do Copom. Mercado acionário apresenta pequena alta. Juros continuam caindo. No mercado acionário, as bolsas também registraram poucas oscilações. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 1,19%, registrando volume de negócios no patamar de R$ 697 milhões. A Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas do setor de tecnologia - fechou em alta de 1,27% e o índice Dow Jones - que mede a valorização das ações das empresas mais negociadas na bolsa de Nova Iorque - registrou pequena alta, 0,25%. Os indicadores americanos divulgados hoje, como o de auxílio-desemprego e a produção industrial, não vieram confirmando a tese de desaceleração suave, mas os investidores deram pouca importância aos números. Apuração do editor Josué Leonel revelou que os dados anteriores, como o índice de preços ao consumidor (CPI), continuam tendo maior peso nas análises. O mercado de juros continua sinalizando tendência de queda. O swap prefixado de um ano fechou pagando juros de 19,82% ao ano para uma base de 252 dias úteis. Ontem, título com a mesma base de comparação, pagou 19,97%.

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