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Mercado: ritmo da economia nos EUA preocupa

O mercado continua preocupado com o desaquecimento da economia dos EUA. Teme-se que uma desaceleração rápida prejudique a economia de outros países. Os investidores antecipam essa possibilidade e as bolsas registram forte oscilação.

Por Agencia Estado
Atualização:

O dia deve ser de poucos negócios no mercado financeiro. Os investidores começam a reduzir suas operações, em função do final de ano. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em leve alta e há pouco operava com valorização de 0,83%. O dólar comercial está cotado a R$ 1,9530 na ponta de venda dos negócios - queda de 0,10% em relação aos últimos negócios de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 16,830% ao ano, frente a 16,820% ao ano ontem. Persiste no mercado financeiro a preocupação com o ritmo de desaceleração da economia norte-americana. Os investidores temem uma desaceleração forçada, o que pode provocar uma recessão no país. Em sua edição de hoje, o The Wall Street Journal diz que, embora o desaquecimento econômico fosse esperado, em função da política de alta das taxas de juros, ele ocorre em ritmo maior do que o imaginado. O Wall Mart, maior varejista do mundo, já havia revisto sua previsão de vendas para o Natal e não está conseguindo atingir sequer a nova meta, informa o Journal. O PIB americano divulgado ontem, com crescimento de apenas 2,2%, sinaliza este declínio. Mas a crise norte-americana tem algumas conseqüências positivas. Exemplo disso é a queda no preço do barril do petróleo. Com a expectativa de menor demanda com o desaquecimento da economia dos EUA, a cesta média da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) caiu hoje a menos de US$ 22 pela primeira vez desde junho. Ao mesmo tempo, correram rumores ontem de que o banco central norte-americano (FED) poderia cortar os juros antes da próxima reunião, em 31 de janeiro. Porém, estes contrapontos favoráveis não devem bastar para o mercado ignorar totalmente os riscos de uma crise de maiores proporções nos EUA, que se refletem em forte oscilações nos Estados Unidos. Veja na seqüência mais informações sobre o mercado de ações nos Estados Unidos

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