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Mercado se recupera no aniversário dos ataques

No dia do aniversário dos atentados nos Estados Unidos, os mercados em Nova York abriram à tarde e apresentam alta, apesar do baixo volume de negócios. Os mercados brasileiros acompanham a recuperação.

Por Agencia Estado
Atualização:

As cerimônias em homenagem às vítimas dos atentados ao World Trade Center e ao Pentágono dominaram a atenção dos mercados financeiros internacionais. Não há muitos negócios, mas o ambiente é de recuperação das cotações. O pregão eletrônico da Nasdaq abriu às 12h (de Brasília), conforme o excepcionalmente previsto para este 11 de setembro, enquanto na Bolsa de Valores de Nova York, os negócios só foram iniciados às 13h (de Brasília), após a conclusão da cerimônia no marco zero. Não se falou sobre os temores de eventual ataque dos EUA contra o Iraque, tampouco sobre as movimentações da administração Bush para angariar aliados a uma ofensiva militar norte-americana. No começo do dia, o governo espanhol revelou em nota que o primeiro-ministro, José Maria Aznar, disse ao presidente norte-americano que apoiará ação dos EUA, mesmo sem resolução favorável das Nações Unidas, mais em linha com a posição da Itália. Mesmo França e Arábia Saudita também já estão com um discurso mais suave. O consenso nos mercados era que os participantes debruçarão sobre o assunto amanhã, quando o presidente Bush defenderá na ONU a necessidade da retirada de Saddam Hussein do governo no Iraque. No Brasil, os mercados acompanharam as altas internacionais, contrariando as expectativas negativas para esse primeiro aniversário dos atentados terroristas. O ambiente político também tem contribuído para um mercado mais leve. As últimas pesquisas eleitorais mostram o candidato favorito do mercado financeiro, José Serra (PSDB/PMDB), isolado em segundo lugar. Embora Lula tenha crescido, muitos analistas vêem como remota a possibilidade de Lula vencer em primeiro turno, dia 6. Amanhã, saem os números do Vox Populi. Mercados Às 15h, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 3,1090; em queda de 0,89% em relação às últimas operações de ontem. Ao longo do dia, o valor mínimo negociado foi de R$ 3,1050 e o máximo, de R$ 3,1400. Com o resultado apurado agora, o dólar acumula uma alta de 34,24% no ano e de 2,95% nos últimos 30 dias. No mercado de juros, os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro de 2003 negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros pagavam taxas de 20,340% ao ano, frente a 20,430% ao ano ontem. Já os títulos com vencimento em julho de 2003 apresentam taxas de 22,700% ao ano, frente a 22,850% ao ano negociados ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta de 2,45% em 10203 pontos e volume de negócios de cerca de R$ 195 milhões. Com o resultado de hoje, a Bolsa acumula uma baixa de 24,86% em 2002 e alta de 2,18% nos últimos 30 dias. Das 50 ações que compõem o Ibovespa - índice que mede a valorização das ações mais negociadas na Bolsa -, cinco apresentaram baixa. Em Nova York, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - apresenta alta de 0,07% (a 8608,8 pontos), e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - sobe 0,28% (a 1323,73 pontos). O euro opera em alta de 0,03%; sendo negociado a US$ 0,9758. Na Argentina, o índice Merval, da Bolsa de Valores de Buenos Aires, fechou em alta de 1,60% (382,85 pontos). Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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