PUBLICIDADE

Mercado vê PIB maior este ano e inflação de 4,5% em 2010

Analistas esperam crescimento de 0,18% em 2009; cenário para taxa Selic e câmbio permaneceram estáveis

Por Reuters
Atualização:

O mercado melhorou ligeiramente seu cenário para o crescimento econômico e para os preços neste ano, mas piorou a estimativa para a inflação em 2010, colocando-a exatamente no centro da meta perseguida pelo governo, segundo relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 26.

 

PUBLICIDADE

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 foi revista de alta de 0,12% na semana anterior para expansão de 0,18%. O prognóstico para 2010 permaneceu em crescimento de 4,80%.

 

Para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, o mercado prevê taxa de 4,29%, ante 4,30% na semana anterior. O prognóstico para a inflação no ano que vem, porém, passou de 4,41% antes para 4,50% agora, em alta pela segunda semana seguida. A meta de inflação de 2009 e de 2010 tem centro em 4,50% e tolerância de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

 

Os cenários para a taxa Selic em 2009 e em 2010 ficou estável, em 8,75% e 10,50%, respectivamente. Também ficaram estáveis as perspectivas para a taxa de câmbio, em R$ 1,70 no fim de 2009 e em R$ 1,75 no encerramento de 2010.

 

Contas externasO mercado financeiro também alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2009. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 16,4 bilhões para US$ 16,8 bilhões. Para 2010, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos subiu de US$ 30 bilhões para US$ 31 bilhões.A previsão de superávit comercial em 2009 subiu de US$ 25,65 bilhões para US$ 25,85 bilhões. Para 2010, a estimativa para o saldo da balança comercial caiu de US$ 16,5 bilhões para US$ 16 bilhões.Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2009 em US$ 25 bilhões. Para 2010, a estimativa para o IED subiu de US$ 32 bilhões para US$ 33 bilhões.

 

(Com informações da Agência Estado)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.