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Mercados ainda não devem preocupar, dizem especialistas

Segundo economistas, cenário interno do Brasil é muito bom, apesar de turbulência internacional

Por Ana Paula Lacerda
Atualização:

A queda das bolsas internacionais - e da Bovespa - assustou alguns investidores brasileiros. Segundo consultores de finanças pessoais, no entanto, ainda não é o momento para preocupações. "Apesar da turbulência internacional, o cenário interno do Brasil é muito bom", diz o consultor de finanças pessoais Marcos Crivelaro. "O mais provável é que o efeito manada, ocasionado pela queda nas bolsas mundiais logo passe. As crises são muito rápidas atualmente."   Veja também: Entenda os efeitos da crise do setor imobiliário dos EUA  Veja o fechamento dos mercados  Entenda a queda das bolsas nesta quinta-feira  Bush: mercado é forte o suficiente para arcar com crise Cenário do crédito nos EUA reacende alerta sobre bancos alemães Grande investidor processa Bear Stearns por colapso de fundo Temor com crédito volta a pesar e Bovespa cai mais de 3%   Para os investidores do mercado de ações que não tiveram nenhuma perda, Crivelaro diz que não há porque mexer nos investimentos. "Para aqueles que já perderam, eu diria para esperar mais uma semana: se as perdas continuarem, talvez seja hora de sair." Ele alerta que o momento pode até ser interessante para as pessoas que têm interesse em começar seus investimentos em ações. "Eu recomendaria prestar atenção."   Quanto à queda das ações de empresas do ramo imobiliário, o consultor avalia que logo o movimento deve ser revertido. "Nunca o setor imobiliário brasileiro esteve tão bem. Nosso sistema não tem ligação com o americano, portanto não deve acontecer nada."   O economista Fabiano Calil também afirma que não é momento para pânico. "Se a pessoa tem ações de uma empresa que continua bem, se a economia brasileira vai bem, não há razão para se preocupar."   Ele diz que, ao avaliar se é hora ou não de mudar de investimento, é preciso calcular quanto foi investido, quanto era a previsão de ganhos e o limite de perdas aceitável. "Ações devem ser investimentos a longo prazo. Só com esses quesitos é possível avaliar o que fazer."

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