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Mercados: Argentina volta ao centro das atenções

Nessa semana, o movimento do mercado norte-americano continuará com forte influência sobre os negócios no Brasil. Entretanto, o principal foco de atenções hoje volta a ser a Argentina.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro começou o dia em clima de instabilidade, em função das últimas notícias argentinas divulgadas durante o final de semana. A expectativa para essa segunda-feira é que os negócios demonstrem a visão dos investidores sobre a decisão do presidente da Argentina, Fernando De la Rúa, de enviar ao Congresso um projeto de lei alterando a paridade da moeda argentina. O projeto consiste em que, quando o dólar e o euro chegarem a um mesmo patamar, o peso argentino será cotado com base na média entre as duas moedas. Atualmente o dólar tem valor 10% superior à moeda européia. De acordo com apuração da editora Marina Guimarães, Cavallo acredita que a equiparação das duas moedas ainda deve levar muito tempo mas, segundo Cavallo, o ideal seria que isso ocorresse a partir de janeiro de 2002. Os negócios no Brasil começaram o dia sob o impacto dessas notícias. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em baixa de 1,46%. O dólar comercial está cotado a R$ 2,1850 na ponta de venda dos negócios - alta de 1,39% em relação aos últimos negócios de quinta-feira. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 20,750% ao ano, frente a 19,900% ao ano registrados na quinta-feira. Outro foco de atenções no mercado internacional é a continuidade do período de anúncio de resultado de empresas norte-americanas referente à virada do trimestre. Hoje já foram divulgados os números referentes ao lucro líquido da Eli Lilly & Co, que ficou um pouco acima do esperado. Outro resultado importante foi divulgado pelo Citigroup que, apesar da queda do lucro no período, o resultado final também ficou ligeiramente acima do esperado. Notícias internas O evento mais importante no mercado interno nessa semana é a realização da reunião mensal do Comitê de Política Monetária (Copom), na terça e quarta-feira. Em função do aumento da instabilidade externa, aumentaram as apostas em um aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros (Selic), que está em 15,75% ao ano. Veja no link abaixo a tabela Resumo Financeiro, com os principais dados do mercado.

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