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Mercados atentos aos EUA e números internos

Mais uma vez as declarações do presidente do Fed deram margem a várias interpretações. Com isso, as apostas dos analistas dividiram-se entre a manutenção dos juros norte-americanos e um possível corte na reunião da próxima semana.

Por Agencia Estado
Atualização:

Atentos à crise argentina, os investidores acompanharam durante a manhã as declarações do presidente do Banco Central norte-americano (Fed), Alan Greenspan, sobre o ritmo da atividade econômica do país. Greenspan disse que vê sinais de estabilização da economia norte-americana, mas não abandonou a cautela demonstrada em seu pronunciamento anterior. Ele destacou que as forças que estimulam a economia podem durar pouco, o que, na visão dos analistas, pode significar que os sinais de retomada da economia norte-americana podem não ser consistentes. Mais uma vez, o discurso de Greenspan deu margem a várias interpretações, abrindo espaço tanto para um novo corte da taxa de juro como manutenção da taxa na reunião do Fed, no dia 30 deste mês. Cenário interno Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) pela manutenção da Selic, a taxa básica de juros da economia, em 19% ao ano, os investidores aguardam os próximos índices de inflação para ver se há possibilidade de corte do juro na reunião de fevereiro. No entanto, há quem ache que o BC só deverá voltar a baixar a taxa de juro em março, quando a inflação deverá começar a perder força (veja mais informações no link abaixo). O resultado das contas externas também veio dentro do esperado. O Banco Central confirmou que os investimentos diretos estrangeiros no ano passado superaram os US$ 20 bilhões, fechando o ano em US$ 22,6 bilhões. Anunciou também o saldo acumulado no mês até o dia de hoje, um total de US$ 1,150 bilhão. O assunto eleições começa a pesar no ânimo do mercado financeiro. Os investidores avaliaram como positiva a aproximação entre os pré-candidatos à presidência do PFL, Roseana Sarney, e do PSDB, José Serra, que ontem tiveram longa conversa telefônica. Esta união, para os investidores, pode aumentar as chances de vitória do governo, o que é visto como uma redução das incertezas em relação às perspectivas para a economia brasileira. Veja os números do mercado financeiro Às 15h, o dólar comercial estava cotado a R$ 2,3970 na ponta de venda dos negócios, com alta de 0,50% em relação aos últimos negócios de ontem. No mercado de juros futuros, os contratos de swap (troca) de títulos prefixados por pós-fixados com período de um ano pagam juros de 20,09% ao ano, frente a 20,02% ao ano ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com alta de 0,39%. Em Nova York, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - está em alta de 1,13%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - opera com alta de 1,73%. Em Buenos Aires, o índice Merval está em baixa de 1,89%. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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