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Mercados avaliam medidas de racionamento

Os analistas avaliam as medidas para a contenção de energia. O impacto mais forte recai sobre os consumidores. Para as indústrias, a preocupação é que os custos com multas sejam repassados para os preços.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro avalia as medidas de racionamento de energia, divulgadas pelo governo no final da manhã, e o impacto que terão nas perspectivas para o crescimento econômico do País. A parte mais rigorosa do plano recaiu sobre os consumidores. Pela medida, quem gasta acima de 100 kWh terá uma meta de economia de, no mínimo, 20% sobre o consumo médio dos meses maio, junho e julho de 2000. Se a meta não for cumprida, o consumidor está sujeito a corte de fornecimento por três dias no primeiro descumprimento e seis dias no caso de reincidência. Para as grandes indústrias e o comércio, a meta de redução do consumo vai ser calculada com base na média do que foi gasto em maio, junho e julho do ano passado. A meta para esses consumidores será em função do nível de tensão e do setor de atuação da empresa e deverá variar entre 75% a 85%. A preocupação do mercado é que as empresas que forem multadas por conseguirem economizar repassem esse custo adicional para os preços. O presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, Pedro Parente, afirmou hoje que se as medidas surtirem efeito reduzem o risco da necessidade de apagão, mas acrescentou que não dá para garantir que essa possibilidade está descartada. Veja mais informações sobre o assunto no link abaixo. Como está o mercado A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com leve alta de 0,16%. O dólar comercial está cotado a R$ 2,2990 na ponta de venda dos negócios - queda de 0,26% em relação ao fechamento de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 22,160% ao ano, frente a 22,650% ao ano ontem. Em Nova York, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - opera com queda de 0,30%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - registra queda de 0,48%.

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