A alta da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a queda do dólar e das taxas de juros não chegaram a entusiasmar os investidores. Isso porque a instabilidade internacional continua, assim como a preocupação com pressões inflacionárias no cenário econômico interno. O Ibovespa - Índice que mede a valorização das ações mais negociadas na Bovespa - chegou a subir quase 3%. Há pouco mostrava valorização de 1,16%, com volume de R$ 293 milhões. O dólar comercial está cotado a R$ 2,1670 na ponta de venda dos negócios - queda de 0,41% em relação às últimas operações de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 19,400% ao ano, frente a 19,760% ao ano ontem No final da manhã, a Bovespa divulgou a saída de capital estrangeiro. O resultado, que ficou em R$ 515 milhões, foi o maior desde novembro do ano passado, mas não surpreendeu os investidores, pois já havia a expectativa de que o número fosse negativo. Nos EUA, a Nasdaq - bolsa que negocia papéis do setor de tecnologia e Internet - está em queda de 1,56% e o índice Dow Jones - que mede a valorização das ações mais negociadas em Nova York - opera em baixa de 0,30%.