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Mercados: cautela com crises interna e externa

Apesar da diminuição da instabilidade no mercado financeiro no início desta manhã, os investidores mantêm cautela em relação aos problemas internos (política e racionamento de energia) e externos (Argentina e Estados Unidos).

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro continuará influenciado por vários problemas ao longo do dia: a crise política interna, as conseqüências econômicas para o Brasil com o racionamento de energia, as incertezas em relação aos problemas na Argentina e o ritmo da desaceleração da economia norte-americana (veja mais informações no link abaixo). No início da manhã, o mercado financeiro registrou uma instabilidade menor. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está em alta de 1,78%. O dólar comercial está cotado a R$ 2,2650 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,18% em relação aos últimos negócios de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 21,800% ao ano, frente a 21,890% ao ano ontem. Fatos novos no Brasil No Brasil, a primeira notícia do dia é a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que ficou em 0,59% na primeira quadrissemana de maio. O resultado ficou dentro do esperado pelos analistas, que apostavam em uma variação entre 0,48% e 0,65%. Os investidores permanecem atentos aos índices de inflação, pois, para conter pressões de alta provocadas pela desvalorização do real frente ao dólar, a equipe econômica do governo já elevou a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto porcentual nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está em 16,25% ao ano e o Comitê reúne-se novamente para reavaliá-la em 22 e 23 de maio. Os analistas ainda estão divididos entre a manutenção dos juros ou uma nova elevação. Fatos novos nos Estados Unidos Nos Estados Unidos, o ritmo da desaceleração da economia norte-americana ainda continua em observação. Segundo apuração da editora Patricia Lara, o número de norte-americanos que deram entrada a pedidos de auxílio-desemprego regrediu na semana passada do nível mais elevado em cinco anos, mas continuou em patamares elevados. Segundo dados do Departamento do Trabalho dos EUA, foi registrada uma queda de 41 mil no número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego para um total de 384 mil na semana terminada em 5 de maio. A diminuição do número de pedidos na semana passada surpreendeu os analistas, que projetavam queda de 3 mil solicitações. O mercado financeiro norte-americano reagiu bem, pois os dados sinalizam que a economia não está apresentando um desaquecimento tão forte quanto o temido pelos analistas. Em Nova York, as bolsas operam em alta. O Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - opera em alta de 0,74%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - registra alta de 1,56%. Investimentos Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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