Publicidade

Mercados: cenário político argentino é decisivo

Até as eleições parlamentares na Argentina, a expectativa é de que a instabilidade diminua. Depois disso, nenhuma hipótese é descartada. A mudança do regime cambial é uma das possibilidades indicadas pelos analistas.

Por Agencia Estado
Atualização:

As incertezas em relação à Argentina permanecem, mas é cada vez maior o número de analistas que acreditam em uma diminuição da instabilidade nos mercados até a eleição parlamentar em 14 de outubro. Depois disso, é totalmente incerto o rumo econômico do país vizinho. O agravamento da crise, mudanças no regime cambial e dificuldades no pagamento das dívidas não são hipóteses descartadas. As cotações do dólar comercial oscilaram pouco durante a manhã e, há pouco, a moeda era negociada a R$ 2,5710 na ponta de venda dos negócios, com alta de 0,55% em relação aos últimos negócios de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 22,600% ao ano, frente a 22,400% ao ano ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com queda de 1,99%, impulsionada, principalmente pela retirada da oferta pública da Portugal Telecom pela Telesp Celular e a possibilidade de novos reajustes das tarifas de energia elétrica em 2002 (veja mais informações no link abaixo). No início da tarde, as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da companhia estavam em queda de 29,38% em relação ao fechamento de ontem. Para piorar o resultado da Bovespa, as bolsas nos EUA tiveram uma manhã de fortes perdas. No início da tarde, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - estava em queda de 0,18%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - operava com queda de 1,53%.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.