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Mercados: compasso de espera até reunião do FED

A reunião do banco central dos Estados Unidos (FED) acontece no dia 31 de janeiro. Até a definição da taxa de juros nos Estados Unidos, os negócios devem apresentar poucas oscilações, à espera de um cenário mais definido.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro no Brasil mantém suas expectativas em relação à tendência para as taxas de juros nos Estados Unidos. O banco central dos Estados Unidos (FED) reúne-se no dia 31 de janeiro e a previsão da maioria dos analistas é de um corte de 0,25 ponto porcentual ou 0,50 ponto porcentual. Atualmente, a taxa está em 6,0% ao ano. Desde junho de 1999, o FED vinha elevando as taxas com o objetivo de conter as pressões inflacionárias e desaquecer a economia. A taxa subiu de 4,75% ao ano para 6,5% ao ano. No início de janeiro, essa estratégia de alta das taxas foi revertida, pois os sinais econômicos do país já apontavam para uma desaceleração. Dentro dessa tendência, o FED cortou os juros em 0,5 ponto porcentual. Os analistas mantém as preocupações em relação ao ritmo do desaquecimento da economia norte-americana. O corte promovido agora nas taxas de juros será percebido apenas no final do ano. Até lá, todos os índices referentes à economia norte-americana e o resultado das empresas do país são esperados como sinais do ritmo desse desaquecimento. No Brasil, os negócios no mercado financeiro devem permanecer em compasso de espera até a decisão do FED. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra alta de 1,90%. O dólar comercial está cotado a R$ 1,9590 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,10% em relação os últimos negócios de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 15,740% ao ano, frente a 15,840% ao ano ontem.

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