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Mercados demonstram preocupação com inflação

O risco de uma pressão de alta sobre a inflação, que comprometa o limite máximo de 6% para este ano, provocou uma alta nas taxas de juros futuros. O dólar apresenta leve alta e a Bolsa segue do lado positivo, acompanhando Nova York.

Por Agencia Estado
Atualização:

O relatório de inflação, divulgado esta manhã pelo Banco Central (BC), levou o mercado a elevar novamente as taxas de juros no mercado futuro. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 23,470% ao ano, frente a 23,400% ao ano ontem. Não há muitas novidades, mas pesou a declaração do diretor de política econômica do BC, Ilan Goldfajn, de que há 40% de chances de o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como meta de inflação, ultrapassar o limite de 6%. Diante disso, é ainda mais forte a certeza de que o BC não deve usar o viés de baixa colocado na taxa básica de juros (Selic), na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a taxa subiu de 16,75% para 18,25% ao ano. Com o viés de baixa, o presidente do BC poderia reduzir os juros antes da próxima reunião do Copom, em 17 e 18 de julho. O dólar comercial para venda está cotado a R$ 2,3020 na ponta de venda dos negócios, com alta de 0,09% em relação às últimas operações de ontem. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), os negócios operam do lado positivo, acompanhando o desempenho das bolsas em Nova York. O Ibovespa - índice que mede a valorização das ações mais negociadas na Bovespa - está em alta de 1,11%. O Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - está em alta de 0,22%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - registra alta de 2,36%. Na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires opera com queda de 2,19%.

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