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Mercados desabam no mundo com confluência de más notícias

Bovespa opera com queda de 2,56%. O dólar comercial é vendido a R$ 1,5990, em alta de 0,50%

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Por Redação
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O mercado financeiro está sendo sacudido nesta quinta-feira, 26, por um furacão de más notícias, que colocaram por terra o breve alívio dado pelo banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve) na tarde de quarta-feira. O movimento de venda de ações foi dado pelo Goldman Sachs, que rebaixou para neutra sua recomendação para as corretoras norte-americanas, colocou o Citigroup em sua lista de "convicção de venda" e ainda reduziu recomendação para as ações da General Motors, que já vinham sofrendo após a Standard & Poors (na sexta-feira) e a Fitch (ontem) terem rebaixado seu rating.   Veja também: Juro americano é mantido em 2% ao ano Bolsas européias fecham no menor patamar desde 2005 Bancos precisam de capital para cobrir riscos, diz Bernanke   Em Nova York, o índice Dow Jones perdeu mais de 100 pontos logo no primeiro minuto de pregão e chega ao começo da tarde com queda de mais de 2%, mesma faixa de perda do S&P 500 e do Nasdaq. As ações do Citi perdem mais de 5% e da GM derretem mais de 10% - estas últimas estão em níveis não vistos desde dezembro de 1974. O petróleo é outro fator de pressão sobre o mercado acionário, com alta superior a 2%.   As principais bolsas européias fecharam nos piores níveis do ano. Na Europa, as principais bolsas fecharam nos piores níveis do ano. Além das incertezas com os EUA, pesaram o anúncio do banco Fortis, de que precisará levantar US$ 2,3 bilhões com a venda de ações, corte nos dividendos e fechamento de parte de suas operações e a disparada do euro. Londres fechou em queda de 2,61% e Paris, de 2,43%. Ambos terminaram o dia nas mínimas. Frankfurt cedeu 2,39%.   No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com queda de 2,56%. O dólar comercial é vendido a R$ 1,5990, em alta de 0,50%. Nem as ações da Petrobras conseguem escapar do mau humor e também estão em queda, apesar da alta do petróleo.

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