Publicidade

Mercados em ligeira recuperação

Declarações do presidente da Opep fazem preços do petróleo cair. A instabilidade tem afetado as bolsas dos EUA, o que compromete o desempenho da Bovespa. Mesmo assim, a Bolsa fechou em alta e os juros caíram. O dólar voltou a subir.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os preços do petróleo têm causado apreensão e, portanto, oscilações nos mercados. Se ontem observou-se queda na Bolsa e alta nos juros, hoje houve pequena recuperação, em especial nas ações de telefonia, as que tinham caído mais ontem. A Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo - fechou em alta de 0,69%. O presidente da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) e ministro do petróleo da Venezuela anunciou hoje que a capacidade de expansão da produção do cartel é de 2 milhões de barris diários, mas que a determinação de liberar mais 800 mil deve ser suficiente para baixar os preços. Com isso, as cotações voltaram a cair. O barril do tipo Brent para entrega em novembro fechou hoje em US$31,72, com queda de 0,60% em Londres. As ações da Petrobras também voltaram a cair. As ordinárias, ON, com direito a voto, fecharam em R$ 56,90, com queda de 3,40%. Os mercados norte-americanos prosseguem oscilando. O Dow Jones - Índice que mede as ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou em queda de 0,45%. A Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - fechou em alta de 1,15%, mas, se tomadas as cotações médias de cada pregão, o índice vem caindo desde quarta-feira passada, o que contribui para o esvaziamento da Bovespa. O dólar continua em ascensão. O preço do petróleo continua alto, mas a principal causa para a alta, conforme apurado pela editora Silvana Rocha, foi uma troca parcial de títulos cambiais pelo governo. A cotação de fechamento da moeda norte-americana foi de R$ 1,8320, com alta de 0,11%. No mercado de juros, além da nova trajetória de queda do petróleo nos dois últimos dias, a confiança no bom cenário da economia prossegue. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - fecharam o dia pagando juros de 16,940% ao ano, frente a 16,990% ao ano ontem.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.