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Mercados esperam retaliação de Bush

Os mercados em Nova York tiveram um segundo dia de operações tranqüilo, com quedas pequenas e até momentos de alta. Analistas hesitam em indicar perspectivas, mesmo porque nada estará definido até que se conheçam os planos de retaliação dos Estados Unidos.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os mercados ontem tiveram um dia de oscilações, mas com variações menores nas cotações. Nova York deu o tom dos negócios no Brasil. De maneira geral, os investidores evitam decisões arriscadas. O principal argumento é que os ataques sofridos pelos Estados Unidos não têm precedente histórico, e, portanto, é muito difícil avaliar as suas conseqüências econômicas. O país já estava à beira da recessão, com várias indicações de forte desaceleração do PIB. Com a insegurança atual, a confiança dos consumidores - leia-se a sua disposição em gastar - pode despencar. Como o consumo de pessoa física movimenta quase 70% dos recursos na economia, a recessão é certa. O imponderável é o tamanho da queda e sua duração. Os atentados da semana passada já causaram sérios prejuízos materiais, considerando-se a destruição física, os vários dias em que as empresas aéreas não funcionaram e a paralisação das atividades na parte sul de Manhattan, coração financeiro do mundo. Porém, ainda há muito por vir. É certo que haverá uma retaliação militar, o governo norte-americano não cansa de confirmá-lo. Mas ninguém sabe ainda contra quem e como ela ocorrerá. Há várias opções, todas muito arriscadas. Quanto mais longo o conflito e maior a insegurança que ele trouxer, mais lenta será a recuperação da economia e da confiança dos investidores. Para os analistas, qualquer previsão é precipitada. Enquanto isso, os governos do mundo inteiro estão tomando as medidas necessárias para conter o pessimismo nos mercados, com sucesso, aliás. E até que surjam informações mais precisas, não haverá parâmetros para os negócios além dos limites definidos pelas autoridades financeiras nacionais. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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