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Mercados: expectativa com Copom e Argentina

Os investidores mantêm as atenções voltadas para a reunião do Copom, que deve decidir por uma alta da taxa básica de juros de 16,25% para 16,75% ao ano. A crise argentina e de falta de energia no Brasil também são fontes de preocupação.

Por Agencia Estado
Atualização:

Atentos ao desenrolar da crise na Argentina, os investidores aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) que está reunido hoje e amanhã para reavaliar a taxa básica de juros (Selic). A taxa está em 16,25% ao ano e a maioria dos analistas espera por uma alta de 0,5 ponto porcentual. Mas, diante de um possível desaquecimento econômico em função da escassez de energia no País, alguns analistas começam a cogitar a possibilidade de manutenção dos juros. Isso porque, com juros mais elevados, a atividade econômica fica ainda mais comprometida e a inflação estaria sob controle, sob esse aspecto. Isso não é uma certeza, já que a inflação pode ficar pressionada em função de uma possível escassez da oferta e de elevação nos custos com energia elétrica. De qualquer forma, qualquer estimativa depende da oficialização das medidas de racionamento. No cenário interno, diminuíram as preocupações dos investidores com as notícias sobre uma suposta venda de informações privilegiadas pelo ex-presidente do Banco Central (BC), Francisco Lopes. As autoridades ligadas ao governo federal demonstram que estão à disposição de qualquer investigação e isso reduz o impacto negativo da suspeita. Com isso, as operações no mercado financeiro registram menor instabilidade. O dólar comercial está cotado a R$ 2,3120 na ponta de venda dos negócios - queda de 0,30% em relação aos últimos negócios de ontem. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 22,300% ao ano, frente a 22,100% ao ano registrados ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra queda de 0,66%. Em relação à Argentina, continua a expectativa dos investidores em relação às condições da operação de troca (swap) de papéis da dívida de curto prazo por títulos com vencimento mais longo. A operação está em aprovação na Securities & Exchange Comission (SEC) - órgão semelhante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil - e deve ser anunciada ainda nessa semana. Investimentos Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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