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Mercados: incertezas permanecem

O dólar comercial está cotado a R$ 2,6870 na ponta de venda, em baixa de 3,68%. Desde o início do dia, oscilou de R$ 2,6400 a R$ 2,7340. As medidas anunciadas pelo BC não foram suficientes para acalmar os investidores, devido à falta de clareza sobre a atuação da instituição no mercado cambial.

Por Agencia Estado
Atualização:

O dólar caiu forte durante toda a manhã para encerrar o período cotado a R$ 2,6400 - baixa de 5,55% em relação aos últimos negócios de ontem. Com esse movimento, a moeda norte-americana aproximou-se do fechamento da última sexta-feira, quando o dólar comercial foi cotado a R$ 2,6370 nos últimos negócios do dia. O movimento de queda no final da manhã intensificou-se com as declarações do presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, e do ministro da Fazenda, Pedro Malan. Eles confirmaram a decisão de sacar US$ 10 bilhões junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) - volume que já estava acertado antes desse período de turbulência nos mercados. Além disso, informaram que o limite mínimo para as reservas internacionais passou de US$ 20 bilhões para US$ 15 bilhões. Tais medidas aumentam os recursos que poderão ser usados pelo BC para dar liquidez ao mercado cambial. Na abertura dos negócios no período da tarde, às 14h30, o dólar reduziu a queda e passou a ser vendido a R$ 2,7180, baixa de 2,75% em relação aos últimos negócios de ontem. Já às 15h05, voltou a ampliar o movimento de queda e foi vendido a R$ 2,6870 - baixa de 3,86% em relação aos últimos negócios de ontem. Segundo analistas ouvidos pela editora Lucinda Pinto, as medidas do BC não são claras quanto à forma como a instituição vai intervir no mercado cambial. Fraga disse, claramente, que os recursos sacados do FMI e a redução do piso das reservas darão maior liberdade para o BC atuar, mas negou-se a definir se haverá venda de dólares (moeda) aos investidores de forma programada ou eventual. Essa era uma das principais incertezas dos investidores nos últimos dias. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com baixa de 0,44%. O volume de negócios está próximo a R$ 350 milhões. No mercado de juros, os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro de 2003 pagam taxas de 22,100% ao ano, frente a 22,340% ao ano ontem. Já os papéis com vencimento em julho operam com juros de 25,400% ao ano, frente a 25,200% ao ano ontem. Mercados internacionais Na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires está em queda de 2,34%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - opera com baixa de 0,56% e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - registra queda de 0,68%. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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