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Mercados: poucos negócios, Argentina e inflação

Com a proximidade do feriado de carnaval, os investidores reduzem o volume de negócios, mas mantêm as atenções voltadas para a situação argentina e para o comportamento da inflação no Brasil. O dólar está em alta de 0,57%. A Bovespa opera com alta de 0,11%

Por Agencia Estado
Atualização:

Com a proximidade do feriado de carnaval, os investidores reduzem o volume de negócios, mas mantêm as atenções voltadas para a situação argentina e para o comportamento da inflação no Brasil. O dólar comercial iniciou o dia cotado a R$ 2,4400 e às 11h25 era vendido a R$ 2,4500, em alta de 0,57%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está em alta de 0,11%. No mercado de juros, os contratos de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 19,44% ao ano, frente a 19,02% ao ano ontem. A primeira prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou uma deflação de 0,16%. A notícia teve impacto entre os investidores, principalmente no mercado de juros, em que se verificou um recuo das taxas. A primeira interpretação é de que o recuo da inflação abriria espaço para um corte da Selic, a taxa básica de juros da economia, que está em 19% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Mas esta idéia não é consenso no mercado financeiro, dado que alguns analistas acreditam que o recuo dos índices de inflação deve ser mais consistente, antes que o Comitê decida por uma redução da taxa de juros. Amanhã, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é usado como base para a meta de inflação. Como este resultado é referente a janeiro, os analistas ainda esperam um número pressionado para cima, próximo de 0,50%. Caso se confirme, trata-se de um resultado elevado, se comparado à meta de inflação deste ano, que é de 3,5% ao ano, com possibilidade de alta ou baixa de dois pontos porcentuais. Esta interpretação explicaria uma postura de cautela do Comitê, que decidiria pela manutenção da Selic no patamar atual. Argentina O ministro da Economia da Argentina, Jorge Remes Lenicov, afirmou ontem que esperava um apoio imediato do Fundo Monetário Internacional (FMI) depois do anúncio do fim da paridade cambial. Este apoio não veio e não há nenhuma certeza de quando virá. Segundo apurou o correspondente Paulo Sotero, o subsecretário internacional do Tesouro dos Estados Unidos, John Taylor, disse que o FMI está examinando as medidas, mas ainda não há uma resposta às autoridades de Buenos Aires (veja mais informações no link abaixo). Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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