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Mercados reagem bem durante a semana

O mercado financeiro deve encerrar a semana com números positivos. O dólar comercial ficou praticamente estável no patamar de R$ 2,42. Na Bovespa, os 13 mil pontos foram mantidos em praticamente todos os dias. Os juros recuaram ainda mais.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro deve encerrar a semana com números positivos. O dólar comercial ficou praticamente estável no patamar de R$ 2,42, exceto na segunda-feira, quando houve uma pequena pressão de alta sobre as cotações. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a semana também pode encerrar os negócios de forma positiva. Os 13 mil pontos foram mantidos em praticamente todos os dias. Até o fechamento de ontem, a Bolsa acumula uma alta de 6,36%. Caso as ações voltem a apresentar valorização hoje, a Bovespa poderá reverter o resultado pequeno, mas ainda negativo, no ano, de 0,35%. O mercado de juros já vinha antecipando o corte da Selic, a taxa básica de juros da economia. Ontem, o dia foi de ajuste técnico das taxas e elas voltaram a cair. Nesta sexta-feira, será possível ter uma idéia melhor da dimensão do otimismo provocado pelo Banco Central (BC) na redução das taxas de juros entre investidores. Veja mais informações sobre o fechamento dos mercados ontem no link abaixo. A decisão de redução da Selic de 19% ao ano para 18,75% ao ano foi defendida por analistas que acreditam que há um espaço muito curto para que o BC pratique a tão esperada redução dos juros. A partir de meados deste ano, segundo analistas, as cotações do dólar terão mais motivos para subir. São eles: a proximidade das eleições presidenciais, que deixa os investidores inseguros em relação às perspectivas econômicas para o País, e o elevado volume de títulos cambiais com vencimento entre agosto e outubro. Como pano de fundo deste cenário ainda há o desenrolar da crise argentina e atenção dos investidores com o ritmo da atividade econômica norte-americana. Ou seja, quanto mais o BC postergasse uma redução de juros, menores as chances que ele teria para promover o corte. Já os analistas mais preocupados com o cumprimento da meta de inflação criticaram a redução da Selic agora. Segundo eles, juros menores abrem a possibilidade de aumento da atividade econômica e do consumo, o que poderia pressionar para cima os índices de inflação. Neste ano, a meta de inflação é de 3,5% ao ano, com possibilidade de alta ou baixa de dois pontos porcentuais. Vale lembrar que, no ano passado, o Brasil não conseguiu cumprir a meta de 4%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 7,7% em 2001. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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