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Mercados têm avaliação positiva de Kawall e Appy

Ambos são considerados economistas de credibilidade e com bom trânsito entre os agentes financeiros, o que praticamente elimina a ansiedade de guinadas radicais na política econômica com a recente mudança de comando na Fazenda.

Por Agencia Estado
Atualização:

Foi bem recebida nos mercados a confirmação dos nomes de Bernard Appy e Carlos Kawall para a nova equipe econômica do Ministério da Fazenda, respectivamente nos cargos de secretário-executivo e secretário do Tesouro Nacional. Ambos são considerados economistas de credibilidade e com bom trânsito entre os agentes financeiros, o que praticamente elimina a ansiedade de guinadas radicais na política econômica com a recente mudança de comando na Fazenda. "O Kawall é um dos mais brilhantes economistas de sua geração, um verdadeiro poço de serenidade e bom senso, que tenho certeza fará tudo o que estiver ao seu alcance para evitar a volatilidade nos mercados", comenta o diretor de Pesquisas Econômicas do Bradesco, Octavio de Barros. Kawall ocupava até então a diretoria financeira do BNDES, para onde foi levado pelo agora ministro da Fazenda, Guido Mantega, para reestruturar o departamento de Mercado de Capitais e reaproximar o BNDES dos agentes financeiros. Antes, foi economista chefe e estrategista do Citibank no Brasil, além de professor de economia. Já Bernard Appy volta ao cargo que deixou na Fazenda no começo de maio de 2005, quando deixou a secretaria executiva - que ocupava desde o início do governo Lula - para ocupar a cadeira da secretaria de Política Econômica, no lugar deixado pelo economista Marcos Lisboa. "Appy conhece bem o funcionamento da máquina com a experiência que teve, o que é fundamental nesse tipo de cargo", afirmou o sócio do Pátria Hedge Funds, Luís Fernando Lopes. Entre as poucas ponderações feitas à indicação dos nomes, estão a falta de experiência de Kawall em um cargo público que acumule funções semelhantes às que ocupará agora, sobretudo as de cunho político. Sobre Appy, há quem diga que sua gestão anterior como secretário-executivo não teve o êxito esperado.

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