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Merrill Lynch reduz Brasil e eleva México

O México representa agora 44,3% da carteira latino-americana modelo da Merrill Lynch, ante participação de 38,5% anterior. A recomendação do Brasil foi reduzida de 48,2% para 42,4%.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Merrill Lynch elevou o peso de México em sua carteira latino-americana, transformando o país em seu mercado favorito na região para o curto prazo. Ao mesmo tempo, a empresa reduziu sua exposição ao Brasil. O México representa agora 44,3% da carteira latino-americana modelo da Merrill Lynch, ante participação de 38,5% anteriormente, e continua "overweight" (acima da referência do mercado). O Brasil continua "overweight", mas a alocação recomendada para o País caiu de 48,2% para 42,4%. O estrategista para América Latina da Merrill Lynch, Eduardo Cabrera, disse que a ação tem como base a rápida recuperação da economia norte-americana, a contínua resistência do peso, as expectativas melhores para inflação e o potencial para a elevação do México para grau de investimento pela Standard & Poor´s no primeiro semestre do ano. Além disso, a cisão da América Móvil pela Teléfonos de Mexico SA pode servir como um catalisador, junto com a expectativa de autorização para que os fundos de pensão locais invistam em ações. Cabrera também destacou que o mercado mexicano teve desempenho abaixo do brasileiro nos últimos dois anos, abrindo espaço para a rotatividade na posição. "Os analistas da Merrill Lynch estão vendo valorizações de ações convincentes no México e se tornaram mais cautelosos quanto a setores-chave no Brasil, tais como telefonia sem fio, bancos e empresas de mídia", afirmou Cabrera. As informações são da agência Dow Jones.

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