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MESMO COM PREÇO MENOR, NEGÓCIO NÃO SAIU

Há um ano

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Por Redação
Atualização:
Migração. Loja de molduras trocou de imóvel para cortar custo Foto: HÉLVIO ROMERO|ESTADÃO

Agora

Sem reação. Corte do aluguel não ajudou no fechamento de contrato Foto: Rafael Arbex | ESTADÃO

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Apesar de ter reduzido em cerca de um terço o preço do aluguel, o imóvel localizado na altura do número 2.700 da Avenida Rebouças, um dos principais corredores comerciais da capital paulista, continua vazio.

Um ano atrás, quando a reportagem esteve no imóvel de 320 metros quadrados (m²) erguido num terreno de 360 m², o preço pedido para venda era R$ 3 milhões. Para locação, R$ 15 mil mensais. Segundo o corretor da Camargo Prime Wagner Ponciano, responsável pelo imóvel, o aluguel baixou para R$ 10 mil, mas o valor pedido para venda foi mantido.

“Tivemos algumas propostas para locação, mas o dono do imóvel não aceitou porque faltava documentação”, conta o corretor. Ele explica que a maior dificuldade na locação é a apresentação do documento do seguro-fiança, no qual o inquilino deve depositar o equivalente a um mês e meio do valor do aluguel para obter sinal verde para fechar contrato. “Isso ninguém quer pagar.”

Com um mercado imobiliário com muitas ofertas, esse imóvel da Rebouças está vago há quase dois anos. O último inquilino foi uma empresa especializada em molduras, que ainda exibe o seu letreiro na fachada do imóvel. Um ano atrás, o antigo locatário optou por outro imóvel com aluguel mais barato.

Diante da dificuldade de fechar um novo contrato de aluguel, o corretor diz que há disposição para reduzir ainda mais o valor. “O preço pedido é R$ 10 mil, mas estuda-se proposta de R$ 8,5 mil”, afirma o corretor. Ele acredita que até julho consiga fechar negócio.

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