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Meta é conseguir captar investimentos da classe A

Bancos suíços investem para conquistar os milionários das economias emergentes

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Por Redação
Atualização:

Antes de abandonar o Brasil por causa da crise, o UBS havia aberto uma filial em Porto Alegre, com o objetivo de conquistar investimentos de 5% a 10% dos milionários gaúchos. Filiais também foram abertas em Recife e Belo Horizonte, com o mesmo objetivo. Outros bancos, como o Credit Suisse e o Leu, seguiram a mesma estratégia de fortalecer sua presença no mercado brasileiro. Segundo projeções do Credit Suisse, os novos clientes milionários não mais virão da Europa ou Estados Unidos apenas, mas terão um novo perfil: serão jovens e virão de países emergentes.Pelo acordo anunciado ontem, o UBS comprará 100% das ações da Link Holding Financeira S/A, que controla a Link Investimentos. Seus 279 funcionários e 73 parceiros serão integrados à estrutura do UBS e a entidade passará a ser designada apenas como UBS. O banco espera concluir a transação no quarto trimestre de 2010, ainda sujeito à aprovação do BC. A Link Investimentos foi fundada em 1998 e hoje tem escritórios em São Paulo e Curitiba. Segundo a nota oficial do UBS, a empresa tem uma "forte posição sobre ações e derivativos". O setor de commodities é também um dos pontos positivos da Link, segundo o UBS.A Link tem licença do Banco Central para operar como corretora de câmbio, títulos e valores mobiliários, podendo fazer também gestão de recursos. "O UBS quer ter um banco de investimento com o suporte da corretora. O banco faz a parte de emissão e a corretora a parte de trading", destaca Daniel Mendonça de Barros.

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