O ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, disse que cerca da metade dos países-membros do G-20, liderados pela China, se opõe ao uso de taxas de câmbio baseadas no comércio ou as reservas internacionais como indicadores de desequilíbrio macroeconômicos.
As nações industriais e em desenvolvimento do G-20, pelo menos entre principais burocratas, estão "divididos, em cerca de 50-50, sobre a adoção das duas variantes como parte da "referência indicativa" que está sendo desenhada para identificar quais nações enfrentam desequilíbrios que precisam ser ajustados, afirmou Noda.
"Não apenas a China, mas também outras nações emergentes parecem ter várias opiniões" sobre a questão, acrescentou. Os comentários sugerem que tais nações, muitas das quais possuem grandes reservas em moeda estrangeira e relutantes em permitir elevação no valor de suas moedas, são o maior bloco dentro da oposição.
As referências são "algo que não podemos executar a menos que cada nação membro concorde", disse Noda. Se a divisão persistir, ameaçando o cronograma do projeto, "pode ser que seja necessário, em algum momento, tomar a decisão de abandonar alguns indicadores e seguir adiante com outros", aconselhou. Ele acrescentou que o grupo de trabalho do G-20 apresentou alguns indicadores que poderão ser uma referência, incluindo reservas em moeda estrangeira, poupança e equilíbrio orçamentário. As informações são da Dow Jones.