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Metalúrgicos de São Paulo ameaçam fazer greve

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Por Redação
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Em campanha salarial, os 260 mil metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e região prometem paralisar fábricas a partir da semana que vem, se os negociadores das empresas do setor não apresentarem contraproposta salarial que atenda às reivindicações da categoria. Os trabalhadores fazem assembleia domingo para deliberar sobre a contraproposta patronal."Queremos uma contraproposta salarial satisfatória e que contemple também as reivindicações sociais da categoria", disse o presidente do sindicato, Miguel Torres. "Caso contrário, a partir da semana que vem vamos começar a parar as fábricas", acrescentou.Com data-base para renovação da convenção coletiva de trabalho em primeiro de novembro, a categoria quer 5% de aumento real, além da reposição da inflação, redução da jornada e participação nos lucros e resultado (PLR) para todos. Pedem também valorização do piso salarial, licença-maternidade de 180 dias e estabilidade aos acidentados e portadores de doenças profissionais, entre outras reivindicações. Até ontem, as empresas ofereciam reajuste salarial entre 7,5% e 8,5%, o que representa um aumento real estimado entre 0,5% e 1,4%.Embraer. Em São José dos Campos, os metalúrgicos do setor aeronáutico entraram ontem em estado de greve. Insatisfeitos com o que apontam como "intransigência dos patrões do setor", os sindicalistas protocolaram um aviso de greve, que pode ser deflagrada na próxima semana.O foco da movimentação dos trabalhadores é a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), principal empresa do setor e que encabeça as negociações. A pauta de reivindicações dos trabalhadores inclui reajuste salarial de 17,45% e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Ontem, os negociadores do sindicato patronal apresentaram proposta de aumento real de só 1%, além, da reposição da inflação, a partir de 1.º de novembro. A oferta foi rejeitada na mesa de negociações. / MARCELO REHDER e JOÃO CARLOS DE FARIA

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