A Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo informou nesta que não houve acordo com as empresas, na reunião desta quinta-feira, quanto à proposta de aumento salarial dos trabalhadores das indústrias de máquinas, eletroeletrônicos e metais ferrosos. As empresas ofereceram a reposição da inflação dos últimos 12 meses, mas a categoria reivindica 10%. Os setores de autopeças, funilaria e pintura passam por negociações nos dias 23 e 24 de novembro. No dia 25, às 10h, a federação realizará uma plenária em sua sede com os 52 sindicatos filiados para decidir novas mobilizações e direcionamentos da campanha salarial. Para o presidente da Federação e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e Região, Eleno Bezerra, o ritmo das negociações está lento. "Na plenária, vamos decidir que tipo de pressão e de mobilização vamos fazer", disse. Além do reajuste, os metalúrgicos exigem piso único de R$ 800, fim das terceirizações, regularização do trabalho dos presidiários, redução da jornada, isenção de tarifas bancárias, plano de saúde, parceria para cursos, entre outras reivindicações.