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Metalúrgicos encerram paralisação no Paraná

Os trabalhadores aceitaram a proposta das empresas, que prevê reajuste de 4,19% a partir deste mês, 0,78% em janeiro de 2007 e abono de R$ 700,00

Por Agencia Estado
Atualização:

Os cerca de 8,6 mil metalúrgicos de Curitiba e região metropolitana retornaram nesta terça-feira ao trabalho, depois de uma semana em greve por melhores salários. Eles aceitaram a proposta das empresas, por meio do Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea), que prevê reajuste de 4,19% a partir deste mês, 0,78% em janeiro de 2007 e abono de R$ 700,00, a ser pago no dia 2 de outubro. A proposta está abaixo do que os metalúrgicos vinham pedindo, que era 2,85% de reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e aumento real de 5%, mas bastante acima do que foi oferecido inicialmente pelas empresas: reposição do INPC e reajuste de 1,3%. O acordo foi fechado depois de cinco propostas, desde meados de agosto. Os metalúrgicos chegaram a falar em encerrar as conversas com o sindicato e negociar diretamente com as empresas. Os trabalhadores vão repor os dias parados. A Volkswagen/Audi, instalada em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, tem cerca de 3,6 mil funcionários. Também em São José fica a Renault, com 3,1 mil funcionários. Eles iniciaram a paralisação na quarta-feira da semana passada. No dia seguinte pararam os 1,9 mil trabalhadores da Volvo, na Cidade Industrial de Curitiba. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba calcula que, nesse período, deixaram de ser fabricados 3,2 mil veículos na Volks, 1,5 mil na Renault, onde também não foram produzidos 3,2 mil motores, e a Volvo deixou de fabricar 24 ônibus e 105 caminhões.

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