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Metalúrgicos promovem paralisação em Guarulhos

"Greve canguru" foi aprovada pelo sindicato da região na quarta-feira, 25; categoria reivindica 10% de reajuste salarial e outros benefícios trabalhistas

Por Agencia Estado
Atualização:

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos faz uma mobilização com a intenção de paralisar cerca de 16 mil trabalhadores de 25 empresas do município nesta segunda-feira. É a ´greve canguru´, que acontece cada dia num local diferente e foi aprovada na plenária dos 52 sindicatos de metalúrgicos do Estado, filiados à Força Sindical, realizada na quarta-feira, dia 25. O sindicato local está recebendo o apoio dos demais sindicatos envolvidos na campanha. O presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos da Força Sindical) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Eleno Bezerra, e outros diretores do sindicato, estiveram com José Pereira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos, às 7 horas, na paralisação da Cummins Brasil, no quilômetro 22 da Rodovia Presidente Dutra. Outras empresas do município que estão paradas são a Yamaha, Securit, Randon, Camar, Persico, Ceviflan e Tecfil. As interrupções estão tendo duas horas de duração - das 6 horas às 8 horas, das 7 horas às 9 horas e das 8 às 10 horas. A ´greve canguru´ começou na quinta-feira, dia 26, em São Paulo, com a paralisação, por duas horas, de cerca de 30 mil trabalhadores de 46 empresas da capital e de Mogi das Cruzes. Na sexta-feira, a greve pulou para Osasco, envolvendo cerca de 10 mil trabalhadores de 23 empresas da região. Depois de Guarulhos, a greve saltará na terça-feira, 31, para São Caetano e Santo André, na região do Grande ABCD. Segundo o sindicato, a ´greve canguru´ é um protesto contra as propostas dos grupos patronais, que ofereceram apenas a correção dos salários pela inflação (grupo 9 - máquinas e eletroeletrônicos) e 3,8% de reajuste (grupo 3 - autopeças). No próximo dia 6 de novembro, às 15 horas, haverá nova plenária em São Paulo, na Federação dos Metalúrgicos, na Rua Pará, para avaliar a mobilização, as negociações e novas estratégias de luta para a campanha. A categoria reivindica 10% de reajuste salarial, piso único de R$ 800, proibição da terceirização nas atividades fins, regularização do trabalho de presidiários, redução da jornada de trabalho, isenção de tarifas bancárias, plano de saúde, fim do constrangimento moral nas empresas e parceria para realização de cursos profissionalizantes.

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