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Miami ou São Paulo podem ser a sede da Alca, diz pesquisa

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma pesquisa realizada pela consultoria Economist Intelligence Unit (EIU) com 200 diretores executivos de grandes empresas no continente americano mostra que Miami, seguida de São Paulo, são as cidades preferidas para ser a sede de negócios da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Cerca de 50% dos entrevistados apontaram Miami como a sede preferida. A capital paulista foi lembrada por 16% dos empresários. O levantamento mostra que embora as negociações para a criação da Alca estejam estagnadas, os executivos estão concentrados em oportunidades oferecidas por várias alternativas de acordos comerciais. Entre elas, uma versão ´light´ da Alca, a expansão do Mercosul e um acordo comercial entre a União Européia e o Mercosul. "Embora as esperanças de uma Alca grandiosa tenham se mostrado excesivamente ambiciosas, quando você olha para a variedade dos acordos comericais já negociados e em vias de serem concluídos na região, alguma coisa importante está acontecendo", disse a analista da EIU responsável pela pesquisa, Anna Szterenfeld. Entre os diversos acordos comerciais sendo negociados pela região, um tratado entre o Mercosul e a UE é visto por 70,8% como a melhor oportunidade de negócio. Em seguida, vem uma "Alca ampla e forte" (52,1%) e um Mercosul ampliado (17,9%). Uma Alca ?light" é vista como uma grande oportunidade para apenas 12,2% dos empresários. Os empresários entrevistados consideram que o impacto de uma zona livre de comércio no continente seria extremamente positivo. Por exemplo, 61% afirmaram que isso ajudaria as empresas baseadas nos Estados Unidos, 69% disseram que seria positivo paras as companhias mexicanas e 61% acreditam que um acordo ajudaria as empresas sediadas na América Central. O principal benefício dos acordos comerciais que estão sobre a mesa na região seria o aumento do investimento direto estrangeiro. Mais da metade dos empresários também garantiu que suas empresas investiriam mais pesadamente na região se o comércio fosse liberado. Os entrevistados também citaram o aumento da competitividade e maior estabilidade macroeconômica entre os benefícios a serem colhidos pela região.

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