A fabricante de pneus francesa Michelin informou nesta quinta-feira, 25, que entre 650 e 1,7 mil postos de trabalho poderão ser cortados até 2011, com a automatização de algumas funções, a otimização da organização e a não substituição dos funcionários que deixarem o grupo.
Com isso, os cortes de empregos da empresa na França, incluindo os que já foram anunciados,
poderão chegar a 3,5 mil até o final de 2011, disse um porta-voz da companhia.
Outra fabricante de pneus, a japonesa Bridgestone, disse que espera obter lucro líquido em torno de zero neste ano, depois de registrar lucro de 10,41 bilhões de ienes (US$ 108 milhões) no ano passado.
De acordo com a empresa, a queda das vendas no mercado interno e a pressão da apreciação do iene sobre as exportações deverão cancelar os benefícios da redução dos gastos com matérias-primas e dos esforços para limitar o aumento de custos.
O grupo, que concorre diretamente com a Michelin, prevê lucro operacional de 56 bilhões de ienes este ano, 57% menor que o de 131,55 bilhões de ienes do ano passado, e receita 19% inferior, de 2,62 trilhões de ienes. As informações são da Dow Jones.